EXPOSIÇÃO DE PHOTOGRAFIAS por ROBERTO BONOMI - A CAPOEIRA E SUAS PERSONALIDADES - PROJETO LUTA PELA CAPOEIRA




01 - 201198 SP SP Associação Brasileira de Capoeira_Me Gildo Alfinete com carterinha da Academia do Me Pastinha



02 - 050699 MG BH Me Peixinho, à esquerda na chamada de Angola e no berimbau da esquerda para direita Me Gigante, Me Toni Varg



03- 180999- MG BH CCSD- UFMG Centro, Mestre João Pequeno mostra toda sua habilidade no Jogo de Capoeira



04- 051297 SP-SP Roda na Praça Benedito Calixto, onde Me. Leopoldina (RJ)



05- 241098 RJ Duque de Caxias Roda na Praça do Relógio



06- Agosto de 1997, Nesta ocasião o Jornal da Capoeira fazia uma reportangem no Programa H de Luciano Hulk, ainda na TV Bandeirantes



07- 310703, SP Me Ananias em noite de encontro dos Mestres da Velha Guarda no Bar Brahma



08- Agosto de 1997, Apresentação no Programa do Jô, ainda no SBT



09- 250600 SP Roda da Praça da República em São Paulo, com a presença de vários Mestres



10- 250600 SP Me Ananias armando seu Berimbau para a roda da Praça da República



11- 220999 SP Me Moraes em ensaio fotográfico para a capa de seu primeiro CD de músicas de Capoeira em São Paulo, capital



12- 160803 SP Me Cobrinha Mansa em visita ao Brasil no Congresso Nacional de Capoeira



13- 100499 NY Nova Iorque Boca do Mundo (em primeiro plano) e Mucuiu no pandeiro, sem camisa, fazem show de Capoeira no Bar SOB’S,



14- 020299 NY Nova Iorque Professor Bom Jesus “dando” um parafuso em evento do ABADA



15- 250399 NY Nova Iorque Nosso Berimbau tocando em terras longínquas



16- 171200 São Paulo, Batizado de Me. Brasilia em São Paulo onde aplica a rasteira na aula


17- 180801 RJ, Encontro de Mestres, na esquerda Me. Camisa Roxa, exímio capoeirista formado de Me. Bimba



18- 180800 RJ, Lançamento de livro de Me. Acordeom (à direita no jogo) em São Paulo, que vive a muitos anos nos EUA,



19- 250499 NY Nova Iorque. O Grande Me. João Grande à direita, jogando Capoeira em sua academia na cidade de Nova Iorque, EUA
20- 110399 NY Nova Iorque. Studio do amigo fotógrafo Fernando Milani, na Broadway, com amigos Bom Jesus e Boca do Mundo coreografando a expressão corporal da Capoeira

21- 000997 RJ Copacabana, Escola de Circo, I JOGOS MUNDIAIS do ABADA-Capoeira na cidade do Rio de Janeiro, com Me Leopoldina, Me Geni e Me João Grande convidado especial que veio de Nova Iorque onde reside

CAPA do #50 dez 2008


por Izidro

editorial 50

“Oh, jingle bells, jingle bells, Jingle all the way...” Esta é uma velha canção do século 19, que acredito ser a mais famosa do Natal, pelo menos por aqui. Para nós este ano tem um gostinho especial, gostinho de mais uma comemoração, na verdade várias comemorações. Completamos a marca de 50 exemplares mensais neste mês de dezembro, o que nos é muito honroso dizer. Quatro Salões do Humor de Limeira consecutivos, acabamos de encerrar o ano com o projeto LUTA PELA CAPOEIRA, onde vamos encontrar todas as informações neste mesmo exemplar. Este evento contou com um toque especial de pessoas importantes e uma proposta diversa de outros eventos voltados a área da Capoeira. Mais do que isso tudo, somos muito gratos aos empresários de Limeira que vem apoiando nosso trabalho, nosso querido leitor, os colaboradores maravilhosos que fazem este Jornal uma vitrine cultural multifacetada com suas obras e talentos. Também a Prefeitura Municipal que tem apoiado a maioria de nossos empreendimentos sempre dando aquela força importante para alcançarmos sucesso em nossos trabalhos. É assim que temos a honra de chegar a mais uma conquista, com a força e colaboração de todos. A união faz a força, como todos sabem, e nos sentimos privilegiados de poder contar com todos estes parceiros, que durante anos a fio nos dão o prazer de sua atenção. Chegar aqui é um prazer ainda maior quando olhamos para trás e vemos que ao longo de todo este tempo conquistamos amigos e pessoas maravilhosas que encantaram a nossa vida desde o momento em que as conhecemos, e que continuam a fazê-lo. É muito gratificante poder realizar coisas boas dentro de nossa sociedade, praticar o altruísmo, ver a alegria e bom humor surgir nas pessoas. Esta é a nossa luta, praticar as coisas boas, seguir bons exemplos, e evoluir como o ser que somos. A partir do próximos ano, Vamos nos empenhar muito para continuar oferecendo uma opção a mais dentro do cenário cultural focando nossa querida Limeira, divulgando-a em outros estados e países, como temos feito, e mais, enaltecendo estas praças, dando mais vigor ao limeirense, fazendo-o sentir orgulho de sua terra e seus costumes, de seus artistas, de sua história, da cidade de Limeira em si. O objetivo do Jornal O PIU sempre foi e sempre será enobrecer nossa Limeirinha e valorizá-la como polo de novas idéias, novos conceitos, grandes empreendedores, e um povo hospitaleiro e pronto a se manifestar a favor de boas causas e uma vida austera. É assim que fazemos um agradecimento especial a todos os anjos e protetores de nossa cidade, dos homens que trabalham por ela e fazem nossa existência sempre melhor e mais rica. Na vida muitas vezes nos questionamos qual caminho seguir, que direção devemos tomar, mas nunca podemos ter dúvidas em relação ao respeito pelo próximo, a boa conduta em nossas questões sejam elas quais forem, e bom senso para recuarmos quando estivermos errados, afinal aprender parece ser a maior virtude de nossa passagem por aqui. Obrigado a todos que contribuíram para que este dia chegasse!!

por JOÃO ZERO


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“O valor das coisas não está no tempo que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”

Fernando Pessoa

HORIZONTE




Uma foto minha (Roberto) jogando Capoeira com o convidado Carcará, que veio do Rio de Janeiro, aluno do Mestre Baiano Anzol, convidado para o evento LUTA PELA CAPOEIRA que se realizou em Limeira dia 21 de dezembro de 2008. Meu amigo Wagner Morente fez uma bela imagem com suas lentes. Registrou um momento importante de minha vida, de minha luta, a luta por arte e cultura. Queria fazer um agradecimento especial a este querido amigo Wagner por sua amizade e sua parceria durante estes 50 exemplares do Jornal O PIU.




photo Wagner Morente

O projeto LUTA PELA CAPOEIRA seguiu sua meta no primeiro evento relizado em Limeira

por Roberto Bonomi




Me. Baiano Anzol do Rio de Janeiro que foi o palestrante, à esquerda, jogando com o Me. Bill, convidado de Campinas
photo Roberto Bonomi

A Capoeira, com C maiúsculo, por favor, aconteceu pra valer na Praça do Museu no penúltimo domingo de 2008. Idealizado e realizado pelo Jornal O PIU, o projeto LUTA PELA CAPOEIRA atingiu sua meta durante o dia inteiro, com rodas de Capoeira, debate de intelectuais de várias áreas, exposição de fotografias que estará aberta a visitas do público até dia 15 de Janeiro, na Biblioteca Municipal, visitas ilustres, samba de roda, demonstrações de estilos e práticas, e a entrega de certificados pela participação, tudo isso graças ao apoio da Prefeitura Municipal de Limeira, Secretaria Municipal de Limeira, Biblioteca Municipal de Limeira, SESI, RB Produções e Foto Yamashita.



photo Ivam Higor Duarte de Barbosa

A má informação sobre as origens da Capoeira e sua história foi o destaque do debate propondo uma qualificação maior para o público em geral e seus praticantes mais adeptos, ao invés de um confronto e imposição de formas rígidas.


photo Ivam Higor Duarte de Barbosa

A Capoeira é de origem brasileira, e muitos ainda não sabem disso.
No evento, que contou com a Bibliotecária Alzira Duarte de Barbosa, que foi a proponente do evento, além de grande importância para a realização deste, escolhida como a Madrinha do evento LUTA PELA CAPOEIRA.


Em primeiro plano o Prof. Doutor Ivan Santo Barbosa, Prof. Agusto Lopes (Me. Baiano Anzol) e Roberto Bonomi, Editor do Jornal O PIU, durante a palestra
photo Ivam Higor Duarte de Barbosa

Tivemos a mesa de debates formada pelo Secretário da Cultura Adalberto Pedro Mansur, O Professor Doutor Ivan Santo Barbosa (USP/ UNICAMP), a antropóloga Regina Müller de Campinas, o Mestre de Capoeira e palestrante Professor Augusto José Fascio Lopes, conhecido como Baiano Anzol no meio, representando o COMICIN, Galdino Clemente da ONG Ginga, e Roberto Bonomi, Editor do Jornal O PIU, realizador do evento.



photo Wagner Morente

Tivemos a também a visita de outras cidades além dos representantes dos grupos convidados para as apresentações que foram os Filhos de Bimba, do professor Caverna, e Grupo Cativeiro representado pelo Contra Mestre Martins e seus alunos, que vieram de Ribeirão Preto para prestigiar e enobrecer nossa cidade de Limeira.


O Secretário da Cultura de Limeira, Vossa Senhoria Adalberto Pedro Mansur propôs em seu discurso a manutenção de nossas tradições, sua valorização e muita predisposição para futuras realizações culturais com toda sua competência e organização.

photo Wagner Morente

Exemplos a Seguir

EUDOXIA CASTRO QUITÉRIO


Pela janela vejo a chuva
Que lá fora cai mansamente,
Acariciando as plantas
Dando a elas vida e frescor.

Chuva boa, bênção de Deus
Que demonstra o valor de um carinho,
Pois até a flor e a planta que murchas estão
Revivem exalando perfume em forma de gratidão!

A enxurrada leva com sua força
Folhas, flores que já viveram o suficiente,
Mas novos galhos brotarão
E nossas plantas se revigorarão.

Isso me faz pensar que a natureza nos dá muitos exemplos.
É preciso imitá-los como orientação de Deus.
O respeito, o cuidado, o carinho, a cooperação,
Dão dignidade e alegria ao coração.

A chuva passou e agora tudo é paz na rua,
Mas o pinga, pinga...tic...tic..., continua, na calçada cai
Como quem está se despedindo,
Prometendo que daqui a algum tempo tem mais!

SUBSTANTIVAÇÃO

PAULO CESAR CAZAZIN


Na essência,
como fator precedente
dos acontecimentos e dos fenômenos,
há o Espírito.

Por trás da ação humana
e das metamorfoses da Natureza
permanece o Divino.

Porque fatos e ações
trazem consigo a substância
que lhes dá Vida.

A máxima perfeição
dos significados,
está no Significante.

Toda forma de Vida
carrega em si
o Sentido Cósmico.

E os seres
são, efetivamente,
os meios pelos quais
Deus se faz manifesto.

A História da Bicicleta [4/4]

Em 1898, a bicicleta chega ao Brasil vinda da Europa. A partir desta data com sucessivas modificações técnicas e um processo variado de aperfeiçoamento em relação aos materiais empregados e aos vários tipos relacionados esta evoluiu para a atual bicicleta.
Nas décadas seguintes diversas fábricas vieram para o Brasil, entre elas a Caloi e a Monark.
Depois deste acontecimento sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como as mudanças e a roda livre.
A roda livre foi criada para oferecer maior conforto ao ciclista. Este dispositivo permitia interromper a pedalada especialmente em descidas, em trajectos com vento a favor e em alguns momentos de calma na corrida.
As mudanças permitem o aproveitamento de várias engrenagens e com isso imprimir maiores velocidades. É a última invenção que aperfeiçoou tecnicamente a bicicleta.
Desta forma, até os nossos dias, a bicicleta tem vindo a ser aperfeiçoada, em relação aos materiais utilizados, aos vários tipos relacionados com as modalidades, etc.
Nasceu assim, o que imediatamente foi chamado: Ciclismo
Foi Inglaterra, o primeiro país que promoveu uma regulamentação ciclística, criando o “Bicicle Union”. Na Itália, a legislação sobre o ciclismo surgiu 5 anos mais tarde, com a criação da União Velocipédica Italiana.
Em 1892 na Europa foi constituída a Internacional Cyclist Association que teve sua sede em Londres, agrupando as Federações Nacionais dos Estados Unidos, Bélgica, França, Canadá, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Itália. Um dos primeiros actos da ICA, foi a criação dos primeiros campeonatos do Mundo, substituindo as provas até então promovidas por entidades particulares.
Porém, somente em 1886, graças a alguns ingleses, foram organizados os primeiros campeonatos mundiais, com boa consistência e organização mais séria, na cidade de Leicester. Em 1893 devido a uma polémica com os órgãos italianos, nasce a actual UCI, União Ciclística Internacional.
Nos nossos dias, os novos aperfeiçoamentos nas bicicletas ocorrem no sentido de melhorar cada tipo de bicicleta, tornando-as cada vez mais eficazes para os desportos de competição ou mais confortáveis para o lazer. Hoje existem bicicletas de específicas para cada desporto ciclístico, e dentro de cada desporto, especificas para as necessidades de cada utilizador, tamanha foi a evolução ao longo dos anos.

UMA VIDA DE CÃO [3/3]



por RAY COSTA

QUADRINHOS dez 2008

CAPA de nov 2008



por Roberto Bonomi

projeto LUTA PELA CAPOEIRA



O projeto LUTA PELA CAPOEIRA é um resgate ao esclarecimento sobre o que é a Capoeira. Reconhecida recentemente como Patrimônio Cultural Brasileiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) do Ministério da Cultura, esta luta-dança, que tem mil facetas dentro do complexo e vasto acervo cultural brasileiro, sofre com a má informação tanto dentro do seu próprio meio de atividades, quanto do público em geral.
Como tudo - ou quase tudo em nosso país - há uma inversão de valores onde a Capoeira é ensinada como esporte, luta ou até mesmo como forma de condicionamento físico.
A Capoeira, além dos aspectos descritos acima, trata de dança, música, instrumentos diversos, expressão corporal, expressão de linguagem, folclore, arte, inclusão social, manifestação cultural, dentre outros.
Acima de tudo, serve de ferramenta para o aprendizado e cidadania, auto-estima de nosso povo, o que, na maioria das vezes, passa despercebido.
Na verdade todos estes aspectos citados acima estão inseridos dentro da Capoeira, mas nenhum deles consegue defini-la propriamente.
É Cultura Brasileira, criada no Brasil, e muitos ainda não sabem disso.
Relaciona-se com todos os adjetivos citados, mas não tem um entendimento adequado de toda sua extensão. É compreendida apenas como um ou mais aspectos, mas não está clara a real importância e definição desta manifestação cultural genuinamente brasileira.


Objetivo

O objetivo do projeto é esclarecer o que é a Capoeira, definir sua importância, principalmente para os professores que ensinam a parte prática e física, que é apenas um dos elementos que compõem sua complexa abrangência.


DETALHES DA PROGRAMAÇÃO

Será convidado um Mestre de Capoeira que tem sua competência comprovada durante muitos anos de atividade, e também uma formação dentro do aspecto educacional e cultural.
Teremos uma mesa de debates com profissionais capacitados em suas áreas, relacionadas com nossa cultura e co-relacionadas com a Capoeira.
Estarão presentes na mesa de debate:


Adalberto Mansur é jornalista e administrador de empresas, sendo pós-graduado em Comunicação Pública e Responsabilidade Social. Atualmente, é Secretário da Cultura de Limeira. Ainda na Prefeitura de Limeira, atuou como assessor de comunicações. Trabalhou em jornais e rádios da região, ao longo de 18 anos. Realiza projetos de comunicação e marketing para entidades e empresas, além de ser professor universitário em cursos de Comunicação Social, Marketing e Administração.


Professor Augusto José Fascio Lopes, Mestre de Capoeira, conhecido como Baiano-Anzol, é formado por mestre Bimba em Capoeira Regional, onde possui dois cursos de Especialização. Também é Mestre Cordel Branco pela Confederação Brasileira de Capoeira. É autor do Livro Curso de Capoeira, Edições de Ouro, 1974, RJ. Foi introdutor da disciplina de Capoeira na Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, sendo atualmente professor de Educação Física, com especialização em Educação. Atualmente, exerce o cargo de professor da cadeira de Capoeira na Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ e a chefia do Departamento de Lutas da Escola de Educação Física/UFRJ.


Regina Muller, antropóloga, autora do livro “Os Asuriní do Xingu: história e arte” e de vários capítulos de livro e artigos sobre xamanismo, arte e ritual indígena e performance artística. Doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo, com pós-doutoramento no departamento de Performance Studies/ New York University e livre-docente em Antropologia da Dança pela Universidade Estadual de Campinas.Foi responsável pela disciplina “Pesquisa Antropológica de Danças Brasileiras”no curso de graduação em Dança e atualmente orienta pesquisa sobre capoeira em nível de doutorado no Programa de Pós-graduação em Artes/ Instituto de Artes da UNICAMP. Realizou pesquisa sobre performance, interculturalidade e o corpo em movimento na cena contemporânea e atualmente desenvolve o projeto “ Performance e corpo em movimento no ritual indígena e na cena contemporânea”.


Roberto Bonomi, fotógrafo, editor do Jornal O PIU, vem fotografando a Capoeira por mais de 10 anos e pesquisando o assunto junto a livros, historiadores e mestres de Capoeira pelo mesmo período. Com uma grande experiência em publicações diversas, começou sua Carreira com o assunto Capoeira e fez parte da fundação da primeira revista de Capoeira nas bancas de todo país, além de ter participado em diversas publicações de revistas sobre o assunto, no Brasil e exterior.


Serão convidados a participar grupos de Capoeira de Limeira e região, para apresentações durante o evento.
Será elaborado um questionário com as perguntas e respostas sobre o que é a Capoeira e quais são seus fundamentos dentro de suas raízes e manifestação cultural. Este questionário tende as ser um futuro manual de consulta, publicado no Jornal O PIU, nas edições de novembro (perguntas do questionário) e dezembro (respectivas respostas), que além de servir de base, fará o registro do evento, com informações detalhadas e material completo das atividades.
Convite para todos os órgãos de imprensa, formadores de opinião, historiadores, pesquisadores e afins, visando um maior aproveitamento das informações apresentadas e a continuidade de uma conscientização maior de nossa cultura no aspecto específico da Capoeira.
Cadastro dos interessados pela palestra final.



PROGRAMAÇÃO

10h00 - Começa na Praça do Museu, dia 21 de dezembro de 2008, com uma breve explanação das metas traçadas e da programação, seguida da apresentação dos palestrantes.
11h40 - Apresentação para o público e mesa de palestrantes, com roda de Capoeira dos estilos e filosofia dos grupos convidados para as apresentações.
12h00 - Almoço
13h30 - Palestra com o Mestre de Capoeira na Praça do Museu, com a apresentação do que é a Capoeira e sua história. Será entregue o questionário publicado no Jornal O PIU (de novembro), para público e participantes, para que possam conhecer as perguntas mais relevantes sobre as raízes da Capoeira. Assim aguçaremos a curiosidade dos presentes, e despertaremos a vontade do conhecimento.
As repostas serão veiculadas no Jornal O PIU de dezembro, que será publicado no dia seguinte do evento, 22 de dezembro.
15h30 - Abertura ao público e participantes para perguntas, dirigidas à mesa, para esclarecimento das dúvidas.
17h00 – Intervalo do debate, com abertura da exposição fotográfica LUTA PELA CAPOEIRA, de Roberto Bonomi.
18h00 – Retorno à Mesa, para encerramento do evento, com roda de Capoeira de professores e mestres, na Praça do Museu.
18h30 até 20h00 - Palestra do Mestre convidado, na Biblioteca Municipal de Limeira, para os participantes previamente cadastrados.

editorial nov 2008

Mais uma vez o Jornal O PIU arregaça as mangas e vem com uma novidade. Na verdade é uma luta, uma séria luta dentro dos nossos aspectos culturais, onde infelizmente nós brasileiros somos muito deficientes. Costumamos ouvir toda hora que o brasileiro não tem cultura. Mentira. Nossa cultura é vasta, rica, colorida, ambiciosa, mas, nossa educação é pobre para absorvê-la. Essa é a verdade, não temos educação para entender e valorizar nossa imensa cultura. Não nos foi dada esta chance, pelo menos para a grande maioria. Os livros nos trazem informações deturpadas, sentimos a pouca veracidade e pouca preocupação em salientar o que é o que. Mas, o que é? Existe uma verdade? Sem dúvida que sim!! Observamos as etnias, suas culturas e raízes e seria impossível que alguém com alto-estima suficiente não desse valor para suas origens e sua própria raiz. Nosso novo empreendimento é uma grande luta, é a LUTA PELA CAPOEIRA. Observamos em nossa enquete presente, e passada, que o brasileiro ainda não sabe que a Capoeira é brasileira. Existem muitas pessoas que defendem outras coisas, mas este claro, estudado, definido que suas origens são genuinamente brasileiras e não podemos permitir mais uma geração ignorante a este legado de nossos próprios irmãos. É claro que com a colonização vieram os instrumentos, como o pandeiro árabe trazido pelos portugueses, o atabaque africano, o negro africano, que é um fatores mais importantes para esta realização. Mas foram seus filhos brasileiros que criaram esta maravilhosa Luta-dança, cheia de mistério e magia até os dias de hoje. Os heróis que conhecemos na escola fizeram questão de queimar quase toda documentação da barbárie que foi a escravatura no Brasil. Com isso pouco restou para o estudo e o conhecimento mais profundo, mas, existe o que é impossível negar, o presente. De maneira nenhuma podemos duvidar que ela tenha sido criada em nossas terras. Porque mais que se queria acreditar em outra hipótese é impossível que seja de outro lugar se somente a encontramos aqui, no Brasil. Hoje esta difundida por muitos países no mundo e obviamente como já dissemos, temos influencias diversas, mas não se pode negar seu nascimento e sua nacionalidade. Esta luta é nossa bandeira, é nossa cor, é o negativo de nossa cor. Sem aprender a valorizar nossa cultura nunca poderemos ter educação, e sem educação nunca seremos cidadãos de verdade. No dia 21 de dezembro estaremos todos juntos para um debate a favor da cidadania, uma debate a favor de nossas raízes tão complexas. É um prazer poder exaltar nossos costumes, é uma honra lutar por nossa tradição e mais do que tudo uma grande lição de cidadania e alimento para nossas futuras gerações. Que Deus nos guie nesta empreitada!


A Bibliotecaria Alzira Duarte de Barbosa, uma das responsáveis pela realização do projeto LUTA PELA CAPOEIRA, faz sua primeira aula de Capoeira. Mostra que é brasileira de verdade e luta por sua cultura!

por João Zero nov 2008



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HORIZONTE nov 2008

O MUNDO DE BOBINHO nov 2008

POR ROBERTO BONOMI

Bob, ou Bobinho como era mais conhecido, pensava na tecnologia do mundo moderno e suas vantagens, e desvantagens. Ouvia-se muito, nos dias atuais, sobre o degelo das crostas polares, gerando o aquecimento global, outros diziam (e Bobinho até viu um filme a respeito outro dia) que muito pelo contrário, a terra se congelaria, e achava muito engraçado como as conclusões eram tão diversas, tão contrárias ao extremo. O que não se podia negar é que queriam o fim da coisa. Ninguém podia negar também que o homem contribuía para a instabilidade do planeta, e já nos dias de hoje podíamos perceber a bagunça das estações, o clima muito adverso, as temperaturas completamente “fora de órbita”. Muitos diziam que ainda faltavam milhões de anos, outros diziam que mais alguns poucos anos teríamos um colapso grotesco. Era difícil calcular alguma coisa assim. Talvez, observou Bobinho, fosse a tecnologia, o apogeu de uma era moderna, uma evolução predestinada. Bobinho lembra-se uma vez quando Mamãe colocou massa de bolo demais na forma, e curioso, observando pela “janelinha” do forno, viu a massa transbordar pelas bordas fazendo aquela sujeira. Lembrou-se de outras tantas civilizações, que chegaram muito mais longe que a nossa, criaram coisas muito mais tocantes que um simples chip, deixaram sua marca para sempre, pedra sobre pedra, e ainda nem sabíamos como. Quem sabe daqui a 4 mil anos alguém acha um monitor de plástico enterrado e vai pensar o que daquele pequenino objeto, ou carcaça de um carro feita de material leve com composições de carbono, uma pirâmide de concreto amontoada, sem forma definida (prédio). Tudo que se constrói hoje é para durar pouco, intencionalmente, cada vez mais, insignificante perto da natureza ao redor. É certo que uma maior facilidade foi revelada. Imaginem, mesmo nas civilizações muito antigas que já tinha aquedutos e guindastes potentes, um isqueiro que cabe no menor bolso, e pode acender milhões de vezes apenas com um toque, podendo até ser molhado sem se danificar. Imaginem os Impérios que dominaram continentes por quase um milênio com a facilidade da internet. A caneta esferográfica, brinde barato, não damos a mínima atenção, objeto sem valor. Quantos livros os antigos pensadores teriam escrito com elas. O lápis, quantos desenhos não teriam feito. Estas são coisas muito banais nos dias de hoje, mas poderiam ter sido muito valiosas fora do seu tempo. Pode ser que esteja se repetindo há muito esta roda da vida. Existem, na costa americana do pacífico múmias de 6 mil anos bem conservadas. Um dia quiçá foi a engenharia da preservação a coqueluche, a engenharia da construção, muito óbvio, a engenharia de coisas que nem desconfiamos. Hoje é o chip, o infravermelho, a internet, a descoberta do universo a nossa volta, e com isso, talvez no seu último estágio evolutivo, seja provavelmente o fim de nossa permanência na terra porque o homem trocou o seu propósito de existir pela ganância. Ouve-se falar a todo o momento na conquista do espaço, burrice pensou Bobinho, o homem deveria conquistar sua bela Terra e sua própria vida.

ACRÓSTICO



por Sydney Wiss

UMA VIDA DE CÃO [2/3]



por RAY COSTA

A m i g o s

EUDOXIA CASTRO QUITERIO

Numa roda de amigos
É bom estar,
Com troca de idéias,
A alegria, o respeito sempre a reinar!

Nos momentos alegres sugestões somar,
Na tristeza, sentimento de cooperação dividir,
Na necessidade a ajuda multiplicar.
Para o amigo, tudo, tudo para seu bem estar!

A cooperação ter muita forma de ser.
Na hora certa um conselho dar,
O ombro amigo oferecer, a mão estender.
Como é bonito, bom, demonstrar a um amigo
Que a vitória dele é nossa também.

A distância não diminui uma amizade sincera,
Pelo contrário, a saudade a faz aumentar.
E que felicidade sentimos
Na oportunidade de um novo encontrar!

Como é bom com certeza dizer:
Amigos para sempre nós queremos ter,
Amigos para sempre nós queremos ser!

A História da Bicicleta 3/4

Toda a Europa multiplica esforços para aperfeiçoar a bicicleta e os aperfeiçoamentos sucedem-se um após o outro rapidamente. Os novos veículos começam a ser usados com todo o equipamento de campismo e a ser levados para excursões longas nas estradas da Europa, surgindo assim o cicloturismo.
O crescente número de entusiastas, destes veículos “obrigou” as autoridades de Paris, a criar, por volta de 1862, caminhos especiais para os velocípedes nos parques. O objectivo era evitar que se misturassem com charretes e carroças.
Surgiram, assim, as primeiras ciclovias, no mesmo ano em que é divulgada a primeira estatística: Ernest Michaux consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.
1868 a 1ª Prova masculina com bíciclos, vencida pelo inglês James Moore, Parque Saint’ Cloud Paris.
1ª Prova Feminina, ocorrida no parque Bordelais, em Paris, no dia 1º de novembro.
1877 Rouseau apresenta um dispositivo que por meio de duas correntes multiplicava o giro da roda dianteira. Além deste muitas alterações foram feitas, nomeadamente pela colocação de travões e de tiras de borracha coladas aos aros das rodas, inventado por Robert Thompson.
Em 1880/1881 Starley e o seu sobrinho, inventaram a bicicleta que assumiu as características daquelas que hoje conhecemos. Foram introduzidos os pedais no centro a tracção passou para a roda traseira, através de uma corrente de transmissão. Posteriormente, a partir de 1891, com a invenção dos pneus com válvula de ar dos irmãos Michelin, ficou resolvido o problema das rodas que, nas primeiras bicicletas eram de madeira e ferro.
1887 Ainda no mesmo ano, na Irlanda, James Boyd Dunlop, inventa o pneu que vem trazer aos novos veículos um maior conforto e resistência. Este mecanismo consistia na colocação de um rolo de pano engomado cheio de ar. No entanto esta invenção tinha o inconveniente da manutenção.
1891 Os franceses Edouard e André Michelin lançam o pneu desmontável. Em resposta aos avanços de Dunlop, os irmãos Michelin inventaram um pneu de mais fácil manutenção, que enchia através de uma válvula e ainda permitia a sua remoção e substituição em caso de dano.
1895 No dia 9 de outubro toda a cidade de Milão aplaude a chegada de Raffaelle Gatti, que retorna do “Tour do Círculo Polar Ártico”.

QUADRINHOS nov 2008

O 2º FESTIMENC VEM AÍ! PARTICIPE!!

CAPA out 2008



Arte Final da CAPA de aniversário de 4 anos do Jornal O PIU e conclusão do IV Salão de Humor de Limeira. Vemos a caricatura do personagem famoso "CHAPOLIN COLORADO" representado pelo humorista mexicano Roberto Bolaños, onde o Super Herói com uma pitada de humor Latino Americano, marcou gerações com sua graça e trapalhadas


ilustração RAY COSTA
arte final Jornal O PIU

editorial

É com muito orgulho e satisfação que alcançamos a marca, este mês, de 4 anos consecutivos de nosso querido Jornal O PIU. Com muito esforço, tolerância, paciência, provamos que é possível sim fazer um produto dedicado às artes, cultura, e não necessariamente com padrões definidos de não ética e não compromisso com o contexto geral, dentro de um panorama humanitário, onde sim os valores são as “matérias” mais importantes. É difícil remar contra a correnteza, mas é possível dentro de uma concepção de caráter e responsabilidade. Também concluímos nesta edição, como em todo aniversário, o IV Salão de Humor de Limeira, com sucesso e a participação espantosa de 4 estados brasileiros, o que nos dá muito pique para continuar este evento tão importante para nossos cidadãos que podem se orgulhar de ter um evento tão importante assim, nas terras de nossa amada Limeirinha. Gostaríamos de agradecer, todas as pessoas importantes para a realização deste, Maira Gonçalo Bonomi, a maior parceira de todas, amor da minha vida, SESI-CAT Limeira e seu Diretor André Luis de Francesco, os alunos com uma participação relevante, os professores, em especial Marta Gonçalo Ferri que nos deu muitas inscrições. O SENAI também nos honrou mais uma vez, obrigado Professor Caetano! Honradamente a ACIL uam vez mais nos mostrou sua responsabilidade e parceria que muito nos enaltece. Gostaria de fazer um agradecimento especial ao querido amigo e parceiro Reinaldo Pivetta, da Santa Eliza Comercial, por ser sempre este grande ser humano que é! A Claudio Tosin por ser um empresário que cada vez mais busca sua responsabilidade social dentro de sua empresa RBM Informática, ao Eduardo Gardinal pela confecção dos troféus mais lindos do mundo da PS Laser, e o Hélio que deu um belo acabamento nas peças, muito obrigado. Reinaldo Bastelli Produções, velho parceiro, Unicamp e Jornal de Limeira. Todos os artistas participantes, obrigado e parabéns, e tantos outros que não teríamos papel para agradecer em todo o jornal. Obrigado a todos os envolvidos por mais este apoio!Obrigado a Deus por toda benção e que continue nos dando forças para realizar nosso sonho que atinge tantas pessoas, e conquista tantos sucessos!

por João Zero

“Se você apanha um cachorro faminto e o alimenta, ele não o morderá; Esta é a principal diferença entre um cachorro e um homem”

Mark Twain

CARICATURA DO MÊS por Celso Camargo



Matheus Henrique dos Santos Camargo, nosso campeão JUNIOR, que levou o troféu e o prêmio em dinheiro, etc! Parabéns Matheus pelo seu trabalho e criatividade, e esperamos que continue desenhando e alegrando nossas vidas sempre!!

PARA VER OS VINTE CLASSIFICADOS DO IV SALÃO DE HUMOR DE LIMEIRA PUBLICADOS NESTA EDIÇÃO VEJA NO MARCADOR "IV SALÃO DE HUMOR DE LIMEIRA" EM CADERNOS &

O MUNDO DE BOBINHO out 2008

POR ROBERTO BONOMI

Bob, ou Bobinho como era mais conhecido, completava um ciclo muito importante em sua vida. Amadurecia finalmente. Notava que a vida tinha um sentido muito amplo, quase indefinível, mas, ao mesmo tempo era muito simples. Percebia que Papai do Céu criara um mundo perfeito, equilibrado e muito belo para todos os seres viverem em paz. Era dada uma opção ao animal consciente, ou quiçá, o menos consciente que era o homem. Papai do Céu, pensava Bobinho com toda sua inocência, dava o escolha de agir, e tê-la não era tão simples com muitas entidades voltadas ao espírito propagavam. Não era fácil não escolher. Na verdade era a escolha o dom maior da vida, e sua maior obrigação. Escolher e decidir não é fácil e para isso precisamos criar uma base muito constante e regrada para, ai sim, atingirmos o ponto de chegada, e sair do ponto de partida. Tanto um como outro, sair e chegar, eram muito difíceis. Como Papai dizia fácil não é chegar, é ficar lá... Bobinho notava que muitos homens que chegavam a algum ponto de sua escolha, se entregavam demais pelo objetivo. Não que isso fosse errado, era certo, mais era preciso aquele cuidado muito criterioso, muito consciente dentro da mente volátil de nós seres pensantes. Bobinho percebia que os animais tinham mais consciência que o próprio homem, pois respeitavam a natureza e suas condições, seguiam o instinto Divino, não tinham problemas em suas ações. Já o homem sim, para atingir o tal ponto se enlameava todo, e este era o princípio, o principio do fim. Muitos se fartavam de soberba, abusavam da esperteza, e ai, é claro, cometiam o erro fatal. Para tanto impeliam sua força e sua vontade medíocre para arrancar suas pútridas conquistas. Sim é claro, pois só se pode tirar de quem não tem, ou tem muito pouco. Era assim que Bobinho percebia a armadilha que homens tolos e gananciosos caiam feito patinhos. Estudou os grandes homens da humanidade, que na sua maioria das vezes foram arrancados do meio fértil que produziam, da destreza de uso da mente, da escolha certa, digna, que incomoda o pobre espírito. Bobinho fez uma analogia com seu fliperama, onde para se colocar a bola em jogo, era preciso aquele forte estampido, aquela pancada na bola para que ela pudesse como uma flecha atirada de um arco mongol voasse direto ao seu destino. Cumprisse sua trajetória e jogasse o jogo para o qual foi delineada. Era fácil, depois de tantas repetições, Bobinho notar que este ciclo se repetia muitas vezes. Era quase que uma dor que se devia sentir, como propriamente o parto, a dor de vir. Muitos destes medíocres homens, e não exatamente quem puxava o gatilho, se achavam com poder, davam o poder de ir aos bons, e era doloroso só para o mais cego dos cegos que não enxergava que no fundo eram apodrecidos para que fossem a passagem para o bem estar. Eram na verdade o adubo para a bela e linda flor efêmera na individualidade, eterna em seu arbusto, sua cor, seu cheiro, sua marcante forma. Bobinho agradeceu mais uma vez pela vida e por todas as suas dificuldades!


POR BETO CORLATTI
NOVA ZELÂNDIA-PACÍFICO SUL [2/2]

....direção ao lado direito e são, na sua maioria, automáticos e japoneses. Apesar de serem meio barbeiros, os kiwis respeitam muito as leis de trânsito, param na faixa, dão a vez e não perdem-se horas em uma rotatória. Para andar de bike, é preciso usar capacete, andar na mão certa, parar na sinaleira e dar sinal com o braço quando for dobrar. A Nova Zelândia é um dos lugares mais seguros do mundo. A polícia não anda armada e usa cães nas batidas policiais. O custo de vida é mais barato devido à troca da moeda. É parecido com a Austrália, sendo assim mais baixo do que dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. Conseqüentemente, o estudo aqui não é caro. As escolas públicas têm computadores nas salas de aula, turmas de no máximo 25 e horário integral das oito da manhã até às três da tarde. Os meninos estudam separados das meninas! Tem colégio de meninos e colégios de meninas. O ano letivo é igual ao do Brasil. A diferença é que são dez semanas de aula e duas de férias (isso mesmo, depois dez semanas de aulas, eles têm duas semanas de férias e assim vai até terminar o ano letivo). Apesar de serem colônia inglesa, na maioria dos restaurantes podemos encontrar “nachos” (aquele salgadinho igual Doritos com guisadinho e “chilli beans”) e kits para “Burritos” nos supermercados. Ainda não consegui descobrir de onde vem essa influência mexicana. Nova Zelândia está ficando que nem o Brasil quando se trata de mistura de nacionalidades. É um país novo mas podemos ver bastante influência indiana, japonesa, chinesa e turca. Aqui não se comemora o Dia dos Namorados dia 12 de junho, e sim, o Valentine’s Day no dia 14 de fevereiro. Não é feriado mas, é só o que se ouve falar quando a data está chegando! Aqui também não tem Domingo de Páscoa, tem o feriado de Sexta-Feira Santa e Segunda de Páscoa. Comemora-se o Natal dia 25 e dia 26 é feriado, “Boxing Day” (as lojas põe os preços lá em baixo!), é o dia em que a galera sai pra gastar hehehe. O fogão é, na maioria, elétrico. Não pode beber álcool na rua (somente em casa, bares, restaurante e cafés licenciados daí pode beber nas mesas da calçada). Não se fuma em lugar fechado, nem em bares e boates. Geralmente tem uma parte na rua onde o pessoal pode fumar ou pode sair do lugar e voltar porquê, as casas carimbam o pulso pra podermos entrar de novo. Nos pubs a gente só paga o que consome, não precisa pagar para entrar. O verão aqui não é muito quente, na sombra até dá pra sentir um friozinho mas, no sol, a gente torra! É muito forte por causa do buraco da camada de ozônio. Estamos em agosto e já esta muito frio. Em Blenheim onde moro, na ilha sul, faz 5º graus na mínima ! Uma curiosidade: existe uma ave que vive aqui na Nova Zelândia que também se chama Kiwi. Esta ave é o símbolo do país e os habitantes daqui também se auto-intitulam como povo Kiwi. Ela é muito interessante e provavelmente tenha sido uma das primeiras aves do mundo! A fruta kiwi ganhou este nome em homenagem a esta ave, pois a casca desta fruta tem um aspecto muito parecido com a pelagem da ave. Hoje em dia, ela encontra-se em extinção e a Nova Zelândia luta para preservar vivo esse símbolo da nação. A praias são de águas cristalinas mas gelaaaadas! Muuuuito mais geladas que a do nosso litoral norte gaucho, que a gente entra e acostuma. Banheiro público é uma coisa que agente encontra por todo lado. Limpíssimos, com papel higiênico, sabonete líquido e aquele treco que sai vento quente para secar as mãos. Alguns trancam automaticamente e têm uma luzinha do lado de fora indicando quando está ocupado e tocam ate música. Igualzinho ao Brasil. Desculpa galera, mas agora tenho q parar de escrever porque tenho q ir para a montanha fazer um “Snowboard” com a galera daqui! Estamos no inverno ainda e as montanhas estão com muita neve! Outra hora conto mais historias sobre minha viagem. Se quiserem ver algumas fotos da minha viagem visitem meu Orkut! Beto Corlatti.
See you!!